Hoje fazem três meses desde que a minha mãe partiu.
Não há um único dia que passe sem que me lembre dela.
Sinto tanta falta das nossas conversas ao telefone, de
partilhar as pequenas coisas do dia a dia, de lhe contar novidades, de ouvir o
seu conselho, o seu riso…
O meu filho mais novo, o Afonso, terminou este ano o 12.º
ano. Está decidido a seguir o caminho da tropa e sonha em entrar para a GNR ou
PSP. Agora anda na apanha da pêra, e está a gostar. São estas coisas que eu
gostava tanto de lhe contar… porque era com a minha mãe que desabafava, que
partilhava tudo. E essa ausência dói.
Com o tempo, a dor daquela fase dura em que ela esteve
internada e dos dias logo após o falecimento foi dando lugar a outra dor: a
saudade que aperta quando, instintivamente, quero ligar-lhe… e já não tenho
para onde ligar.
Estamos quase no fim de agosto, e eu ainda não tenho ânimo
para aproveitar o sol ou dar uns mergulhos na piscina cá de casa. Ando triste,
com o coração pesado. Ainda não consigo verbalizar em voz alta as saudades que
sinto. Mas elas vivem em mim todos os dias.
Escrevo aqui como forma de lhe dizer, onde quer que esteja:
Mãe, o meu amor por ti é eterno. 🌹
Sinto a tua presença em mim, naquilo que me ensinaste, nos
valores que me deixaste, e no amor que continua vivo e forte.
Que este texto voe até ti, como uma carta cheia de amor e de
gratidão.
Verdade Ana. Já passaram 3 meses? Nem acredito.
ResponderEliminarTenho saudades dela tb. Foram uns bons anos de convivência